domingo, 9 de novembro de 2014

Princípios Para uma Visão Cristã da Vida

Introdução
   “E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, oúnico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). Em Cristo há a promessa da vida eterna, mas, uma vez que a vida humana é mortal, os seres humanos são confrontados com temas difíceis com relação à vida e à morte. Os seguintes princípios referem-se à pessoa como um todo (corpo, alma e espírito), um todo indivisível (Gên. 1:7; Tess. 5:23)

Vida: Nossa Dádiva Valiosa de Deus
   1. Deus é a Fonte, o Doador e o Mantenedor de toda a vida (Atos 17:25 e 28; Jó 33:4; Gên. 1:30; 2:7; Sal. 36:9; João 1:3 e 4).
   2. A vida humana tem valor único, pois os seres humanos embora caídos, são criaturas a imagem de Deus (Gên. 1:27; Rom. 3:23; I João 2:2; 3:2; João 1:29; I Ped. 1:18 e 19).
   3. Deus valoriza a vida humana não por causa das suas realizações ou contribuições humanas, mas porque somos criaturas de Deus e objetos do Seu amor redentor (Rom. 5:6 e 8; Efés. 2:2-6; I Tim. 1:15; Tito 3:4 e 5; Mat. 5:43-48; Efés. 2:4-9; João 1:3; 10:10).

Vida: Nossa resposta ao Dom de Deus
   4. Valiosa como é, a vida humana não é a única preocupação. O sacrifício próprio em devoção a Deus e aos Seus princípios pode tomar a precedência sobre a vida (Apoc. 12:11; I Cor. 13).
   5. Deus nos chama para a proteção da vida humana, e responsabiliza a humanidade pela sua destruição (Êxo. 20:13, Apoc. 21:8; Êxo. 23:7; Deut. 24:16; Prov. 6:16 e 17; Jer. 7:3-34; Miq. 6:7; Gên. 9:5 e 6).
   6. Deus esta especialmente preocupado com a proteção do fraco, indefeso e oprimido (Sal. 82:3,4; Tia. 1:27; Miq. 6:8; Atos 20:35; Prov. 24:11 e 12; Luc; 1:52-54).
   7. O amor cristão (agape) é a valiosa dedicação de nossas vidas para elevar a vida de outros. O amor também respeita a dignidade pessoas e não tolera a opressão de uma pessoa para apoiar o comportamento abusivo de outra. (Mat. 16:21, 22:39;  Fil. 2:1-11; I João 3:16; 4:8-11; João 18:22 e 23; 13:34).
   8. A comunidade crente é chamada a demonstrar o amor cristão de maneira tangível, prática e substancial. Deus nos chama a restaurar gentilmente os quebrantados (Gál. 6:1 e 2; I João 3:17 e 18; Mat. 1:23; Fil. 2:1-11; João 8:2-11; Rom. 8:1-14; Mat. 7:1 e 2; 12:20; Isa. 40:42; 62:2-4).

Vida: Nosso Direito e Responsabilidade de Decidir
   9. Deus dá a humanidade  a liberdade de escolha, mesmo que isso conduza ao abuso e a consequências trágicas. Sua relutância em forçar a obediência humana requereu o sacrifício de Seu Filho. Ele nos manda usar Seus dons de acordo com a Sua vontade e finalmente julgará o seu mau uso. (Deut. 30:19 e 20; Gên. 3; I Ped. 2:24; Rom. 3:5 e 6; 6:1 e 2; Gál. 5:13).
   10. Deus convida cada um de nós individualmente a fazer decisões morais e a buscar nas Escrituras os princípios bíblicos que fundamentam tais escolhas (João 5:39; Atos 17:11; I Ped. 2:9; Rom. 7:13-25).

   11. Decisões sobre a vida humana, do início ao fim, devem ser tomadas no contexto de relacionamentos familiares saudáveis, com o apoio da comunidade de fé (Êxo. 20:12; Efés. 5:6 e 12). As decisões humanas devem ser sempre centralizadas na busca da vontade de Deus (Rom. 12:2; Efés. 6:6; Luc. 22:42).

Estudo retirado do livro: Declarações da Igreja, Casa Publicadora, p.119 e 120

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