domingo, 23 de março de 2014

Cristão bonzinho?! Papo furado!

   Uma matéria da revista Exame publicada na internet (Link aqui) tem um título chamativo: “Não acreditar em Deus? As pessoas vão te julgar (para pior).” E o subtítulo resume bem a matéria: “Quase 9 em cada 10 brasileiros afirma que acreditar em Deus é necessário para se tornar uma pessoa boa. Para especialista, formação moral no país ainda esta ligada a religião.”

   A pesquisa foi feita pelo Instituto Pew Reserch Center em 40 países. Infelizmente o artigo não fala sobre amostragem da pesquisa o que dificulta dar credibilidade ou não da pesquisa, mas existem aqui pelo menos dois pontos que gostaria de ressaltar.

   Primeiramente, como eu posso definir o que é uma pessoa boa? Quando se acredita em Deus isso se torna fácil, pois Deus através da Sua Palavra nos ensina o que é bom e o que não é. Mas quando se é um ateu, como definir o que é uma pessoa boa ou ruim. Hitler tentava fazer uma seleção de espécies dentro da Alemanha e que a raça ais evoluída deveria dominar a mais fraca. Para ele isso era bom. Será que ele estava errado?

   Claro que todos concordam que Hitler estava errado. Ninguém hoje diria que ele estava certo, a não ser um grupo de nazistas que ainda vivem por ai, mas são numericamente insignificantes diante da população mundial. Mas a pergunta ainda fica. Se não há Deus o que define o bom e o mal? Nossa cultura, que no caso do Brasil é praticamente cristã? A ciência? Quem ou o que define o certo e o errado?

   Segundo ponto, para um cristão sensato, uma pessoa é má por simplesmente não acreditar em Deus? Obviamente que não. Uma pessoa pode guardar os seis últimos mandamentos sem se que tocar nos quatro primeiros. Será?

   O que o cristianismo tem para oferecer não é simplesmente a transformação de pessoas ruins em más. Eu não me considerava uma pessoa má antes de me tornar cristão. O que o cristianismo tem como recompensa maior é transformar uma pessoa morta em uma pessoa viva. Dar a chance do homem de reconciliar-se com Deus para ser um herdeiro da vida eterna.

   Por outro lado conheço muitas pessoas que (pelo menos) dizem acreditar em Deus, frequentam igrejas e até participam ativamente do culto, mas que na vida prática vivem como se Deus não existisse. Nós chamamos isso de hipocrisia. Você tem alguma coisa contra a hipocrisia?

   Um homem certa vez me disse que não ia para a Igreja porque ela estava cheia de hipócritas e eu lhe perguntei: “Na empresa que você trabalha não têm nenhum hipócrita?” Se bobear, nem na cama que dormimos deixa de ter um hipócrita. Portanto vai ter também na Igreja que é formada por homens. Mas ai que entra o principal papel da igreja, ser o hospital espiritual de cada membro ali presente. Igreja não é o local onde pessoas perfeitas se reúnem, mas um local onde pecadores se reúnem para louvar a Deus, que é perfeito.

   Voltando a questão, dizer que uma pessoa só pode ser boa se acreditar ou não em Deus sem dar um parâmetro do que seria bom ou ruim já é problemático, porém é ainda pior um cristão não reconhecer que mesmo sendo conhecedor de Deus e das verdades bíblicas ele ainda é um pecador e praticante do mal.

   Portanto se você é cristão admita primeiramente que todos somos pela nossa própria natureza maus, todos somos pecadores e João já havia a muito deixado registrado que se “alegarmos que não pecamos, estamos mentindo e chamando Deus de mentiroso, pois Ele diz que nós pecamos” (I João 1:10 Bíblia Viva).

   Se perguntassem para mim se é necessário conhecer a Deus para ser bom, eu responderia com certeza de que todos somos maus, mas que pela graça do Senhor Jesus temos uma chance de obtermos a vida eterna e livre o do pecado e do mal em um próximo momento.

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