Recentemente li o excelente livro Por
que a ciência não consegue enterra Deus do simpático inglês John C. Lennox,
matemático docente da Universidade de Oxford, a mesma do falecido C. S. Lewis.
O livro é uma resposta aos principais argumentos do neoateismo e procura
embasar o cristão a achar as falhas nos principais argumentos usados contra o
cristianismo e dar uma base científica para também defender a fé.
John da em seu livro uma preferencia as críticas de seu colega de
Universidade, Richard Dawkins (um cientista que a tempo não pratica mais
ciência) autor o livro Deus, o Delírio,
onde o autor prega como o mais fervoroso pastor o ateísmo como algo libertador.
Na página 256 meus olhos rapidamente foram para um subtítulo, pois é o
mesmo de um post que coloquei aqui a pouco, “Quem criou Deus?” e o sábio
matemático me fez ver algo que não havia visto.
Dawkins argumenta que dizer que Deus criou a vida levaria a outra
pergunta: “Quem criou a Deus?”, que levaria a outra pergunta, “quem criou a coisa
que criou a Deus?”, e assim teríamos um número infinito de criadores.
Então vem a sacada de Lennox, Dawkins escreveu um livro chamado Deus, o delírio, pois bem, se ele esta
falando de um Deus criado eu também diria que é um delírio. O que faltou para
Dawkins foi ter a coragem de chamar seu livro pelo nome correto: Deus criado, o delírio, pois esse tipo
de deus qualquer cristão, judeu e mulçumano vão concordar que é um delírio.
Então quando ouvir Dawkins falando que deus não existe, é porque ele não
esta se referido ao mesmo Deus que nós cristãos acreditamos. Perceba que é
importante saber sobre que tipo de deus ele esta falando para verificar a força
de seus argumentos. E posso afirmar que em relação a um deus criado, sou tão
ateu quanto Dawkins.
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