Existem muitas pessoas que tentam buscar uma solução sobre a morte,
claro que nem sempre é fácil achar isso. Uma demonstração esta nesse texto
abaixo que estava lendo:
“‘Morreu, acabou’; duas palavrinhas que usamos corriqueiramente. A banalização fez com que elas perdessem a sua essência. Será que ninguém consegue ver? Morreu, acabou! É o fim! Somos o que somos até morrermos! Depois, acabou! Não importa nada que você tenha feito, não importa os seus pontos de vistas, não importa os seus gostos, não importa a sua luta.
Você não importa.
Então é isso? Estamos perdendo tempo afinal, não? Mentindo para nós mesmos que é realmente importante que o almoço tenha alface crespa ao invés de lisa.Há anos me debati na cama sobre isso. A agonia era diária, o vazio afundava em meu peito sempre que essa indagação aparecia – ou seja: praticamente sempre. Mas a vida seguia. Empurrando meu corpo com um andador metafísico, eu continuava nessa estrada do tempo.”
A
questão sobre a vida e a morte sempre vai despertar confusão por alguns
motivos, digo muitos motivos, afinal encontramos todos os tipos de explicações,
religiosas e mesmo ateístas para o que vem depois. Sim, até os ateus precisam
de algo melhor como um simples “Morreu, acabou” como o camarada Vitor Santos
escreveu.
Se
você ler todo o artigo (clique aqui)
você vai ver que ele encontrou uma solução inspirado em um monumento de José
Carlos Cândico, pois ali ele percebeu que a vida tem uma continuação, não como
vida propriamente dito, mas pela herança que deixamos para o mundo. A breve conclusão
de Vitor Santos é:
“A vida não é sobre quem você é. Você acaba.
A vida
é sobre o que você fez.”
Claro que ele pode tirar inspiração de uma estátua, mas eu tiro a minha
de algo que tenho como precioso, a Bíblia e por isso vou ter uma conclusão
muito diferente do que o blogueiro acima citado obteve. Ambos partimos de
pressupostos bem diferentes, mas que não estão em pauta nesse momento.
Primeira questão que devemos responder é: Como foi formada a vida? Essa questão deve ser bem respondida para
prosseguir. Por exemplo, para um ateu quando você “morre e acabou” porque antes
de surgir a vida simplesmente não havia vida, se você veio do nada nada volta
para o nada. Mas como a Bíblia explica o surgimento da vida, especificamente a
humana?
“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e
soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.”
Gênesis 2:7
(Todos os versos são da versão Nova Tradução Internacional NVI)
Ou
seja, segundo o texto acima o homem é formado por duas coisas basicamente: pó +
fôlego = alma vivente.
Vale
aqui lembrar que na Bíblia a palavra “alma” não se refere a um fantasma ou
coisa do tipo, apenas um ser vivo, em Gênesis 1 vai perceber que todos os seres
vivos são tratados como alma viventes.
Voltando a equação acima então o homem só é um ser vivo se tiver dois
produtos somados, fôlego e pó. Se um não estiver presente não há vida humana.
Então outra questão se levanta, o que
exatamente acontece quando morremos? A Bíblia responde da seguinte maneira:
“o pó volte à terra, de onde veio, e o
espírito [fôlego] volte a Deus, que o deu.” Eclesiastes 12:7
Quando morremos acontece simplesmente o que qualquer ateu fala. Acabou.
Não vai para o inferno, purgatório ou céu (paraíso). Nada disso faz sentido,
nem para ateu e nem para cristão (pelo menos os que levam a Bíblia a sério).
Procurem entender, Deus criou o homem, dentro do nosso corpo ele criou
um instrumento maravilhoso chamado cérebro. Pensamos por causa dele. Muito daquilo
que acreditamos ser certo ou errado depende do próprio cérebro. Mas se seu
espírito é um ser pensante por si, porque Deus perdeu tempo construindo essa
estrutura maravilhosa? Salomão deixa isso bem claro quando afirma:
“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada
sabem; para eles não haverá mais recompensa, e já não se tem lembrança deles.
Para eles o amor, o ódio e a inveja há muito
desapareceram; nunca mais terão parte em nada do que acontece debaixo do sol.”
Eclesiastes 9:5-6
Um
outro ponto, que poderei discutir com mais detalhes para frente é sobre o
inferno, que segundo a Bíblia ele não existe, pelo menos não da maneira
popularmente conhecido, mas o tema é a morte e ela é o castigo para o pecado, veja alguns
exemplos:
“E o Senhor Deus ordenou ao homem: ‘Coma
livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento
do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá’".
Gênesis 2:16-17
“Pois o salário do pecado é a morte, mas o
dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos
6:23
Para concluir, vejam que a morte é o fim da
vida, ela é o “castigo” final para as pessoas que querem viver sem Deus. A
visão bíblica sobre a morte em si não é diferente do que um ateu imagina que
seja “morreu e acabou”. A diferença vem no pós-morte, assunto que logo
colocarei aqui em debate também. Portanto seja cristão ou ateu uma coisa é
certa, aproveite a vida pois quando a morte chegar o elemento mais precioso da
vida, o tempo, vai se acabar.
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